LIVROS & LEITURAS


O Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro está a apostar na promoção do livro e da leitura junto das comunidades cabo-verdianas no estrangeiro. Para tal, o I-B-N-L começa por editar escritores nacionais em outras línguas que não apenas o português. A primeira obra em três idiomas é da poetisa Carlota de Barros.




Sonho Sonhado – é este o título do livro de poemas de Carlota de Barros a ser reeditado em Cabo-verdiano, Português e Inglês. A escritora, a residir em Portugal, quis que a reedição se fizesse em língua portuguesa. O editor foi mais ambicioso. Quer Joaquim Morais, levar a literatura cabo-verdiana à diáspora. Razão pela qual o Presidente do Instituto da Biblioteca Nacional e do livro aposta na edição trilingue.



Mas, a aproximação dos cabo-verdianos a viverem no exterior ao livro cabo-verdiano não se esgota na edição de obras em mais do que um idioma.



Há de passar, certamente, pelo intercâmbio, pelo aproveitamento das novas tecnologias e passará, ainda, pela participação em feiras internacionais. Nestes e noutros aspectos concorda Joaquim



O Instituto da Biblioteca Nacional dá forma e conteúdo a politica do Governo em matéria de livros e leitura, recaindo sobre ele o incentivo à edição privada. Têm sido bem sucedidas as iniciativas com editoras privadas que, todavia, ficam aquém das pretensões do I-B-N-L.



Tem sido sobretudo em Portugal, no Brasil e nos Estados Unidos da América que a literatura cabo-verdiana melhor se tem destacado. Se nestes países lusófonos é a língua e a história comum a facilitar a circulação e a critica ao livro cabo-verdiano - já nos Estados Unidos é a investigação e o ensino da língua cabo-verdiana – o Crioulo - que tem aberto portas à bibliografia nacional.


Quer, agora, o Instituto da Biblioteca Nacional dar um passo maior praticando aquilo a que o seu presidente titula de internacionalização da literatura cabo-verdiana.